Esse post é continuação dos outros dois: Post 1 – Dicas de Como Explorar o PETAR e Post 2 – Roteiro no PETAR – Núcleo Santana.
No terceiro dia de PETAR, visitei o núcleo Ouro Grosso e fiz boiacross. Durante o período da manhã, visitamos as cavernas Ouro Grosso e Alambari de Baixo. À tarde fiz boiacross no rio Betari.
Até essa parte do parque fomos andando desde a pousada, pois fica bem próximo ao bairro de Serra de Iporanga, como já mencionei nos outros posts.
- Núcleo Ouro Grosso: aqui fomos o guia Rodrigo e eu andando e uma cachorrada nos seguindo, ou seja, fomos muito bem acompanhados. Paguei o acesso ao parque, fizemos o registro da entrada na primeira caverna e seguimos a trilha.
Nessa manhã, fomos acompanhados em todos os percursos pelo melhor amigo do homem, sem dúvidas! O cãozinho chamado Pitoco, que pertence ao guia e que nos seguiu desde a Pousada.
Foto de Rodrigo Diniz
Caverna Ouro Grosso: a trilha até o início é bem curta, rápida e fácil. A entrada dessa caverna foi a menor de todas as outras, mas em seguida abre-se um ambiente maior e já completamente escuro. Aqui dentro passa um rio e há diversas cascatas, mas como apenas 200m podem ser visitados, chega-se até uma pequena queda d’água ótima para um banho na escuridão.
Foto de Rodrigo Diniz
Essa caverna é considerada uma das mais difíceis de explorar e seguir o rio implica em trechos profundos e necessidade de cordas.
Difícil é fazer o foco numa escuridão e iluminação bem restrita… mas aí vai uma ideia das pequenas corredeiras de dentro da caverna mais “aventura” do PETAR:
Pitoco aqui não quis entrar, mas prontamente se deitou numa pedra, que mais parecia ser seu banco cativo e esperou no mesmo lugar até a nossa saída e latia como se estivesse comemorando o nosso retorno. Feliz da vida! E eu também!
Caverna Alambari de Baixo: acabaram-se os adjetivos do meu tão vasto vocabulário (rs!), para descrever em uma única palavra quanto bela é cada caverna. Essa não fica atrás das outras. Alambari de Baixo é magnífica (opa, achei um adjetivo ainda não usado no texto). Sua entrada é enorme e talvez seja o maior salão da caverna toda. Dá para sentar ali e ficar apreciando a entrada, a descida que vem logo em seguida e a subida em frente.
A trilha até a caverna não é difícil e leva em torno de 30 minutos.
Foi a caverna mais escorregadia de todas e a com mais obstáculos, por isso não consegui fotografar o tanto quanto gostaria, estava bastante atenta na trilha escura. Você sobe e desce pedras, passa por baixo, se arrasta, escorrega e se joga (rs!). Aventura na certa, muito gostoso! Foi aqui que fiquei mais suja, embarrada até o pescoço, mas saí lavada (de corpo e alma, literalmente!) pois já quase no final do percurso, você entra com tudo na água. Eu só não molhei a cabeça e o capacete, mas o resto do corpo estava todo debaixo d’água. Geladinha, mas eu estava adorando! A bolsa estanque aqui foi fundamental.
Pitoco foi bravo na exploração da caverna e sempre estava atento por nós. Impressionante! A cada dia aprecio mais esses bichos. Subiu e desceu pedra, andou no colo nos momentos mais difíceis e naqueles em que tivemos que nos molhar por inteiro, pois ele cansaria de nadar numa água tão gelada.
Boia cross: o passeio também foi guiado pelo Rodrigo e foi super divertido. Fomos eu e meu pai, descendo um trecho curto do rio Betari.
Veja também os outros posts sobre o parque PETAR:
- Dicas de como explorar o PETAR – Post 1
- Roteiro no PETAR – Núcleo Santana – Post 2
- Roteiro no PETAR – Núcleo Ouro Grosso – Post 3
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