Marrocos : Casablanca e Rabat (Post 2)

Para entender meu roteiro pelo Marrocos, leia Marrocos – Dicas Gerais e Roteiro (Post1). Esse é o post 2. Aqui vou falar sobre as duas principais cidades litorâneas : Casablanca e Rabat.

Rabat é a capital do Marrocos e Casablanca é a cidade mais populosa e mais importante economicamente, pois tem o maior porto e o maior centro industrial e comercial do país.

CASABLANCA:

Foi a primeira cidade, o primeiro contato e o primeiro choque. A cidade é bastante confusa, movimentada, barulhenta e suja. Logo que saímos da estação de trem vindos do aeroporto (que tem estação de trem dentro) já veio gente se oferecer para ser guia. O hotel estava bem em frente à estação, então até aqui tudo fácil!

Lembre-se que há duas estações de trem em Casablanca, Casa Port e Casa Voyageurs, verifique a que fica mais próxima de seu hotel.

Não conseguimos mapas da cidade, ainda bem que eu havia impresso o Google Maps com o nossos trajeto  e assim fomos andando alguns quilômetros até a Hassan II.

Dica de hospedagem : fiquei uma noite no hotel IBIS Vouyageurs. Para fazer sua reserva sem custo adicional clique em Booking.com.

Quantos dias : fiquei apenas um dia em Casablanca e achei suficiente.

O que fazer:

• Hassan II Mosque: é a segunda maior mesquita do mundo e seu minarete tem 210 metros. É moderna, sua obra foi finalizada em 1993. Lugar lindíssimo! Que arquitetura, que riqueza de detalhes, mosaicos, madeiras, granitos, lustres, portas gigantes! Está localizada a beira mar, local ​escolhido pelo rei Hassan II ​para a construção  por causa de um verso encontrado no Alcorão, que diz que o trono de Deus foi construída sobre a água. Há bastante assédio dos guias aos turistas. Contratamos um cara que nos conduziu para dentro da Mesquita, não havia outro jeito, pois só entra com tour guiado e o último tinha sido às 14h. Chegamos depois disso e ​combinamos com  um carinha pra nos levar rapidinho(120,00 MAD/2 pessoas – porque não era guia oficial). A mesquita é maravilhosa e acho que vale muito a pena você verificar os horários das visitas pelo site visitedelamosquee  para não deixar de conhecê-la. Está localizada a 5km da Gare Casa Voyageurs e do hotel IBIS Vouyageurs.

• Medina: voltando da mesquita andando, encontramos a medina, e foi aí que conhecemos a verdadeira Casablanca. Que caos! Que cheiro! Quanta gente! Repleta de lojinhas que vendem tudo quanto é mercadoria, aparentemente sem ​qualidade. Achei bem desorganizado e foi o primeiro contato com o Marrocos. Comparada com medinas de outras cidades, essa não gostei muito… Fiquei tão atordoada que jantei no hotel mesmo, um lanche comprado na estação de trem.

RABAT:

Compramos as passagens para Rabat, capital do Marrocos, no momento do embarque lá em Casablanca e o trem atrasou. Uma vez na estação Rabat Ville, única da cidade e bem central, fomos andando até o Riad, que ficava na medina e foi fácil de encontrar com o mapa que o dono nos mandou via email. No caminho, andando pela avenida principal da cidade – Mohammed V – já notamos a diferença de Rabat para Casablanca. Mais organizada e mais bonita que a vizinha mais famosa.

Graças ao meu mapa impresso do Google Maps, com os locais que queria ir, andei pela cidade toda! Gostei muito, achei arborizada, cheia de jardins, trânsito mais tranquilo, fácil pegar um táxi e seguro andar carregando a câmera.

Dica de hospedagem: Riad Dar Soufa ( a 1km da Gare Ville). Para fazer sua reserva sem custo adicional clique em Booking.com.

Quantos dias: 2 dias em RABAT é tempo bom para conhecer as atrações acima.

Dica de restaurante: Bahia – bom jantar de tajine de legumes (102,00 MAD pra duas pessoas). O restaurante fica na muralha da medina, é bem fácil de chegar.

Seguro Viagem: O seguro de viagem é um dos itens mais importantes da viagem! Eu não viajo sem! Ninguém está livre de ficar doente ou sofrer um acidente durante as férias. Imagine quanto isso pode custar em um país como Suíça, Eua ou Noruega? Além disso, o seguro é obrigatório nos países membros da Comunidade Européia (Tratado de Schengen). Eu, particularmente, não tenho coragem de viajar apenas com seguros oferecidos por cartões de crédito.Aqui no blog você pode fazer a sua cotação pela Seguros Promo que possui várias seguradoras conveniadas. A vantagem é fazer a cotação on-line, ou seja em apenas um clique, você compara o custo x benefício das melhores seguradoras do mercado.A contratação é on-line e você recebe a apólice por email. É possível parcelar em até 12x sem juros no cartão de crédito (parcela mínima de 40,00 reais).Para fazer sua cotação clique AQUI e insira os dados solicitados (destino, período da viagem, nome, email e telefone). Logo em seguida vai aparecer uma lista com todas as seguradoras e os valores cobrados.

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O que fazer:

•  Medina de Rabat: assim como o resto da cidade, achei a medina de Rabat tranquila e segura. Foi onde menos fomos assediados por comerciantes e guias turísticos. Como ela é pequena, é menos barulhenta, menos tumultuada e pode-se caminhar por quase tudo, parando para observar os detalhes. Percebi muitas lojas com artigos em couro e outras dezenas vendendo diferentes temperos.

• Mausoleum of Mohammad V e Hassan Tower: andamos mais um bocado até chegar nesse lindo lugar, onde permanecemos por mais ou menos 1​ ​h​ora​. Fica no Yacoub Al Mansour Square, bem tranquilo de caminhar. Com arquitetura e detalhamento impressionantes, o mausoléu é o local de descanso de três importantes membros da família real, o sultão Mohammed V e seus dois filhos, Hassan II e Abdallah. A Hassan Tower é o minarete de uma mesquita que seria construída no local, mas restam apenas seus pilares. Não há que pagar entrada. Andamos um pouco dentro daquele bairro e pegamos um táxi (11,00  MAD) para as ruínas de Chellah.

• Ruínas de Chellah (10,00 MAD por pessoa): a Citadel of Chellah Gardens é uma cidade romana abandonada, envolvida por uma muralha. A porta de entrada é enorme e linda. Ficamos andando livremente nas ruinas durante 1 hora​, comendo as tangerinas que despencavam das árvores​ ​e brincando com os gatos. Aliás, ôh país pra ter gatos por todo o lado.

• Royal Palace: dizem que às 17h tem troca da guarda, mas não fiquei pra conferir, pois estava anoitecendo e eu congelando de frio. Andamos por toda a avenida Bab Soufarae foi muito agradável, cheio de jardins e havia muitos seguranças.

• Kasbah des Oudaias: construída no século 10, achei bem interessante e a localização é ótima pra quem se hospeda na medina, dá pra ir andando. A dica é entrar pela porta “Bab Oudaia” e seguir pela ruela principal que vai até um terraço, de onde se tem uma vista da cidade vizinha Salé e do rio BouRegreg que a separa de Rabat. O melhor é andar perdidamente pelas estreitas ruas e apreciar as construções pintadas de branco e azul. Aqui dentro tem o museu Oudaia com coleção de joias marroquinas. Procure o Jardim Andaluz, que é outro ponto de interesse dentro da Kasbah e onde você pode sabor​e​ar um café no Café Maure, com vista para o rio.

No próximo post falarei sobre as cidades medievais Fès, Marrakesh e Meknès.

Posts Relacionados ao roteiro do Marrocos :

Post 1 –  Marrocos – Dicas Gerais e Roteiro

Post 2 – Casablanca e Rabat

Post 3 – Fès, Marrakesh e Meknès

Post 4 – O Deserto do Saara

Você também pode gostar de ler :

Cape Town, Garden Route, Normandia, Panamá, Cartagena, Lençóis Maranhenses, Malta, Chapada das Mesas, Chapada dos Veadeiros.

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