Roteiro no PETAR – Núcleo Santana – Post 2

Em 16/02/2016 por Juliana Tolfo

Esse post é continuação do primeiro – Dicas de Como Explorar o PETAR. Então sugiro ler na sequência, para que melhor entenda como é a logística no parque. E depois ainda poderá obter informações do núcleo Ouro Grosso no post 3.

Aqui vamos direto ao assunto que interessa:

  • Núcleo Santana: abrange as cavernas Santana, Morro preto e Couto e a cachoeira do Couto.
    Esse núcleo você pode conhecer em 2 dias inteiros e sugiro um dia a mais para conhecer as cascatas do Sem Fim e Arapongas que ficam na redondeza fora do PETAR.
    Você pode deixar o carro no início das trilhas, depois do controle de acesso. Tem sanitários e local para encher as garrafas com água potável.

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Meu roteiro ficou assim:

1º dia: as 3 cavernas e a cascata que estão próximas ao centro de visitantes do núcleo, as trilhas até elas são fáceis, rápidas e você estará com guia/monitor.

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Caverna de Santana: é a mais famosa de todas no PETAR, a mais visitada e com limite de 104 visitações diárias.
De uma beleza fenomenal, é repleta de espeleotemas para todos os lados que você olhar. Para qualquer lado que você mirar sua lanterna, verá lindas formações.

A trilha de acesso à essa caverna é bem fácil e curta. Em seguida você já vê o rio que sai de dentro da caverna do Santana e a entrada é por ali mesmo.

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Logo na entrada, tem trechos de estreitas passarelas de madeira e o rio vai passando ao lado. Como havia chovido durante dias seguidos e, inclusive a caverna estava interditada até o dia anterior a minha visita, alguns trechos das passarelas e das calçadas estavam cobertos de água e foi necessário mergulhar o tênis.

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Internamente, a caverna tem 8km no total, mas apenas 800m são visitados, com trechos de caminhada fácil e subidas em escadas de madeira.

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Ficamos por volta de 2 horas caminhando na labiríntica caverna (rs!). Apreciando cada detalhe daqueles espetaculares espeleotemas.

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Em alguns trechos abriam-se grandes salões.

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Às vezes parecia que eu via fantasmas esculpidos nas paredes (rs!)

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Geralmente a caminhada é no seco, mesmo que passe um rio por dentro dela, mas como havia chovido muito nos últimos dias e a caverna tinha ficado interditada (dei sorte de ir exatamente no dia em que ela reabriu para visitações), tivemos ainda que caminhar com água pelo tornozelo em alguns trechos mais baixos e um outro ponto que teríamos que passar, não conseguimos porque estava alagada.

Nesta foto, dá para ver o túnel pelo qual deveríamos entrar e a água cobria completamente a passarela até lá. Segundo o guia, naquele trecho passaríamos com água pela cintura ou poderíamos voltar a partir dali. Essa segunda opção foi escolhida (rs!).

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Uma das formações mais interessantes foi esse coração esculpido no alto desse espeleotema. A foto abaixo com tirada com flash e a na sequencia, apenas com a luz da lanterna, fazendo sombra ao fundo.

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Caverna do Morro Preto: a trilha até chegar nessa entrada é curta, fácil, embora com um trechinho íngreme.

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A caverna fica no topo de um morro e tem o mirante de entrada mais famoso de todas as cavernas, o que realmente é um espetáculo à parte. Já vale aqui a foto da caverna.

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La dentro, você vai descer e subir escadas de madeira e não vai se molhar. A visitação está limitada a até 200 m.

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Os detalhes da decoração dessa caverna são incríveis!

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Caverna do Couto: a trilha de acesso é curta e um trecho é o mesmo da caverna do Morro Preto.

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Essa caverna você entra de um lado e sai de outro, atravessando em parte onde passa um rio, mas com água bem rasinha, pelo menos no dia em que eu fui. Foi a trilha em caverna mais fácil de todas e são apenas 420m de um lado ao outro.

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Nessa caverna não vi tantas estalactites e estalagmites como via nas outras, mas tem um belíssimo pórtico de saída (ou entrada).

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A trilha que retorna para o núcleo é um pouco mais longa que a de ida e passa pela Cachoeira do Couto novamente. Como havia chovido bastante nos dias anteriores, a trilha estava bastante embarrada e tivemos que ter cuidado com os escorregões nos trechos de subida e descida.

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Cachoeira do Couto: é permito tomar banho e você passa por ela quando vai para as cavernas do Morro Preto  e Couto e também quando você volta da trilha da Caverna do Couto, passando pela frente dela.

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2º dia: ainda no núcleo Santana, fiz a trilha do Betari com as cachoeiras Andorinhas e Betarizinho e as cavernas Cafezal e Água Suja. O guia Rodrigo e eu fizemos a trilha nessa ordem de visitação, indo até o fim dela, onde ficam as duas cachoeiras e na volta da trilha visitamos as cavernas.

Trilha do Betari: tem 3,6km de extensão que dá para fazer tranquilamente em 2h de caminhada. A trilha em si é muito bonita e está bem cuidada.

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O lugar é fabuloso, no meio da mata atlântica, muito verde e a trilha acompanhando o rio Betari, que por algumas vezes tivemos que atravessá-lo. Nesses momentos, é bom ter muito cuidado com a correnteza do rio. No percurso, você passa pelas entradas das cavernas Água Suja e Cafezal e no final da trilha estão as duas lindas cachoeiras das Andorinhas e do Betarizinho.

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Cachoeira das Andorinhas: tem 35m de queda e dentre as cachoeiras que eu vi no PETAR, essa foi a mais bonita. Está localizada num pequeno cânion no final da trilha do rio Betari. Depois de 3,6km de ida e 2h de caminhada com trechos em que é necessária a travessia do rio, por vezes com correnteza considerável, é possível vislumbrá-la no meio do cânion e da mata.
Valeu muito a pena!!
Não é permitido nadar no poço da cachoeira das Andorinhas devido à forte queda d’água.

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Foto de Rodrigo Diniz

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Cachoeira do Betarizinho: com 45m de queda fica a alguns passos da cascata das Andorinhas. Se você chegou numa, tem que ver a outra. É bem linda, mas tenha cuidado ao andar nas pedras que podem estar bastante escorregadias devido à umidade do local.

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Caverna Cafezal: a entrada é já subindo uma escada de madeira. Todo o percurso de 700m é seco e a beleza vai se descortinando com a luz da lanterna.

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A vista da saída da caverna tem um formato bem interessante. 2016 - Caverna Cafezal (17).1

Caverna Água Suja: fica não muito distante do início da trilha do Betari e você já entra mergulhando os pés. Esta caverna é muito fantástica, foi uma das que mais gostei. Na verdade cada uma é diferente da outra e todas foram muito especiais, pois eu estava realmente aproveitando cada trechinho escuro de cada caverna.
A Água Suja é cortada por um rio e tem algumas quedas d’água em seu leito, porém apenas 800m são visitados.
Tem um trecho que é conhecido como túnel de vento, uma canalização estreita da caverna faz com que o vento passe mais forte e ali você atravessa dentro d’água e abaixando a cabeça para não bater nas estalactites. Uma aventura!
Eu ficaria horas nessa caverna de tão linda e repleta de atrativos naturais.

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3º dia no PETAR:  dia de conhecer as duas cavernas do núcleo Ouro Grosso e descrevo no próximo post – Roteiro no PETAR – Núcleo Ouro Grosso – post 3.

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Juliana Tolfo
Juliana Tolfo: nasceu no Rio Grande do Sul, mas mora há dez anos no Rio. Adora desbravar lugares, principalmente aqueles que tenham belezas naturais e atividades ao ar livre. Ama fotografar e edita vídeos incríveis de viagens. No instagram compartilha suas belas fotos e ótimas dicas no perfil @julijourney.
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