Um roteiro pelo Alaska – Post 2

Em 06/11/2015 por Juliana Tolfo

Continuando o post sobre a viagem ao Alaska, vou descrever o que fizemos em cada cidade visitada. Para ler sobre as informações gerais e sobre as caçadas à aurora boreal, leia o post 1.

No nosso roteiro, percorremos as seguintes cidades : Juneau, Anchorage, Seward, Talkeetna e Fairbanks.

1) Juneau

É a capital do estado, embora pequena e sem ligação por terra com outras cidades do Alaska ou com o Canadá. É também a cidade das trilhas, pois se você for comparar com a quantidade de rodovias, são apenas 70km contra 420km de trilhas. É a terceira maior cidade do estado com pouco mais de 31 mil habitantes e ares de uma cidade muito calma, sem trânsito, sem barulho. Estive no centro da cidade por dois chuvosos dias de setembro e só encontrei movimento na rua principal quando 3 enormes navios de cruzeiro atracaram no seu pequeno porto, bem no centro da cidade.

A partir daí, vi lojas e restaurantes abrindo, cheirinho das cafeterias pela rua, ônibus de turismo e guias organizando suas excursões. Depois da partida do último cruzeiro, todas as portas se fecharam e a cidade voltou a mesma pacatez que encontrei antes.

Juneau tem o nome do seu maior explorador de ouro, descoberto no Alaska na década de 1870 e se desenvolveu ao redor dessas minas. Hoje vive também da indústria pesqueira. É uma região em que chove muito, choveu quase o tempo inteiro em que estive em Juneau, dois dias e meio. Dizem que aqui não faz mais de 60 dias de sol por ano.

As melhores atrações turísticas não estão na cidade, mas ao redor dela. Se o tempo ajudar, acredito que em 2 dias você consegue visitar os principais pontos turísticos. Acrescente mais tempo se quiser fazer trilhas, que há muitas.  Os pontos mais visitados em Juneau são:

Centro: a 15km do aeroporto, o centro é bem pequeno e pode ser conhecido todo a pé. Tem uma rua principal – Franklin Street – que inclusive passa pelo porto dos cruzeiros, é repleta de lojas de souvenires, joalherias, lojas de roupas, cafeterias e pubs. No centro ainda ficam: Church St. Nicholas, Alaska Governor’s Mansion, Juneau City Museum, The State Capitol Building e o Alaska State Museum, que estava fechado, mas no verão abre com exposições sobre a história e a arte dos povos indígenas da região.
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Mt. Robert’s: localizado em frente ao porto do centro é um morro com teleférico que oferece vista da cidade e da região. Se você estiver lá no momento em que algum cruzeiro chegar, pode ter que enfrentar filas para subir no teleférico. Para informações sobre o TRAM acesse o site aqui. O passe subida/descida custa us$33,00 por adulto. Ao lado da entrada do teleférico, várias barraquinhas vendendo passeios se instalam assim que chega algum navio de turismo. Não subi o Mt. Robert´s porque a chuva e a neblina não deram trégua e a vista estava bastante prejudicada. Além disso, eu queria subir pela trilha e descer de bondinho, mas assim que cheguei no início da trilha, desisti porque ela estava completamente alagada, escorregadia e qualquer problema que eu tivesse estava sozinha sem ninguém para ajudar. Mesmo assim, vou explicar como chegar no início dela.

DICA: se você subir pela trilha, que é gratuita, e lá em cima na lojinha ou no restaurante você gastar us$10,00, você ganha o ingresso para descer pelo teleférico. Você pode não querer comprar nada e mesmo assim pode descer pelo teleférico por us$10,00.

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Para pegar a Mt. Robert´s Trail, no centro de Juneau caminhe pela Gold Street ou pela 6th Street até a esquina com a Basin Road e você verá uma placa mencionando a trilha. Pegue à esquerda subindo a Basin Rd e caminhe pela rua costeando as casas e o morro até passar por uma ponte de madeira. Ali você vai perceber que já saiu da cidade (rs!) e como chovia, deu para ver várias cascatas descendo os morros. Daquela esquina até o início da trilha é menos de 1,5km e pode ir de carro também que tem um acostamento para estacionar. Da estrada você verá na sua direita uma placa indicando o início da trilha que tem 3,2km até Mountain House e o teleférico e mais 5 km se quiser ir até o topo do Mt. Robert´s a 1.164m de altura.

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Ilha Douglas: é uma grande ilha bem de frente para o centro de Juneau, ligada por uma ponte e onde antigamente viviam cerca de 10 mil pessoas, mas hoje em dia não mais que 3 mil. Era propriedade de um mineiro que quando morreu, a família a doou para o governo. Não vi importantes pontos turísticos aqui, há apenas um mirante de frente para o porto de Juneau, nada demais.

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Mendenhall Park: está a apenas 19km do centro de Juneau e o ônibus público deixa a uma distância de 2,5km do parque. É protegido como uma unidade da floresta nacional de Tongass, a maior floresta temperada dos EUA. A geleira originalmente tinha dois nomes: Sitaantaagu – “Glacier Behind the Town” e Aak’wtaaksit – “Glacier Behind the Little Lake”.  Com pouco mais de 2km de largura e até 30m de altura, a geleira de Mendenhall está diminuindo. Conforme dados monitorados desde 1942, esse glaciar já teve mais de 4km, ou seja, está mesmo descongelando.

A entrada é gratuita para as trilhas, mas entrar no Visitor Centre (aberto de maio a setembro) custa us$3,00, de onde há vista do glaciar, exibição de vídeo e uma exposição sobre a geologia do Mendenhall.

Há trilhas com vista para a geleira e cascata e para andar em cavernas de gelo vai depender das condições climáticas e autorização do parque no dia da sua visita. Como chovia quando fui, tanto as trilhas quanto a caverna estavam fechados, não consegui nem ir até a Nugget Falls, infelizmente. Nugget Falls é a cachoeira que cai 115m em um banco de areia no lago Mendenhall bem em frente à geleira e está a 1,3km da entrada do parque.

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Tracy Arm Fjord, Glacier Bay: uma geleira que pode ser vista em um passeio de barco, disponível somente no verão. Não havia passeios para esse lugar no final de setembro.

Onde comer e beber em Juneau:

Tracy’s King Crab: o mais famoso caranguejo da cidade. Você pode entrar por dentro da loja e no fundo, verá o restaurante que é tipo um trailer. As mesas ficam ao lado, de frente para o porto e todos podem sentar-se juntos. Você pede a comida, paga e depois come. Um prato de King Crab saiu por us$110,00 e serviu 4 pessoas. Fica na Franklin St.

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Imperial Billiard & Bar: um bom lugar para uma cervejinha do Alaska e fica na Front St.

McGivney’s Sports Bar: um pub próximo ao Best Western Grandma’s Feather, ao lado do Super Bear Market e longe do centro, na Mendenhall Mall Road. Gostei mais do ambiente que da comida. Estilo pub, meia luz, com boa música ambiente e até tem um quadro com uma camisa da seleção brasileira de futebol toda autografada.

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2) Anchorage

É a maior cidade do Alaska com cerca de 290 mil habitantes, mas mesmo assim, achei com aspecto de cidade tranquila. Os lugares visitados foram:

The Zoo of Alaska: fica aberto o ano todo, exceto nos dias comemorativos do Natal e Thanksgiving Day, que é a quarta quinta-feira do mês de novembro. A entrada custa us$15,00 por adulto. Tem diversos animais típicos dessa região, mas queríamos mesmo era ver o urso polar. Se quiser mais informações sobre o zoológico, pode acessar o site aqui.

As fotos do urso polar branco abaixo foram gentilmente cedidas pela amiga fotógrafa e integrante da expedição Cinthia Paranhos Martins:

FOTO 18. CINTHIA

Alaska Conservation Wild Life Center: fica na pequena cidade de Portage, a quase 80km de Anchorage e a entrada custou us$ 12,50 por adulto. É um local onde você pode ver ursos, águias, alces e outros animais, todos em reabilitação. Mais informações sobre esse lugar estão disponíveis aqui.

A foto abaixo é de um alce (moose) e foi tirada pelo amigo fotógrafo Carlos Simão.

FOTO 21. CARLOS

Próximo à cidade de Portage, há muitas paisagens lindas às margens da estrada Portage Glacier Road. Antes de chegar em Whittier, tem um lago com água azul e vista para o Explorer Glacier, em cima da montanha. Lugar fascinante que vale uma parada para apreciar a natureza. Foi muito animador quando chegamos a este local, estava chovendo e mesmo assim, o pessoal ficou impressionado com a beleza daqui. Nosso guia avistou um urso do outro lado do lago mas eu, infelizmente, não tive a sorte de vê-lo a tempo antes de ele entrar na floresta.

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Neste ponto, você pode ver os salmões subindo o rio, são muitos e enormes. Típico desse peixe dessa região é que após a reprodução, colocam os ovos, e morrem. Salmões subindo o rio são iscas perfeitas para um banquete para os ursos. No verão, esses são os locais mais prováveis de você avistar um urso, mas lembrem-se sempre das atitudes de segurança e preservação. Consegue vê-los na foto abaixo?

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Estrada AK-1:(Seward Highway) é considerada uma das 10 mais belas estradas dos EUA. Vale a pena um passeio por aqui e apreciar as magníficas paisagens. No total são 205km desde Anchorage até Seward e geralmente as pessoas fazem o percurso parando para dormir e assim aproveitar melhor as paisagens e os vilarejos do caminho.

De Anchorage até Portage são quase 80km e passa pela região do Turnagain Arm, um canal de 6,5km de largura que sofre grande influência da maré e cada vez que essa sobe, forma-se uma onda que o guia comparou com a pororoca amazônica. Infelizmente, das vezes que ali passamos, não era o momento da entrada da maré. Há alguns pontos de parada com mirantes para fotografar a bela paisagem que me encantou.

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3) Seward

Cidade com pouco mais de 3 mil habitantes é um ponto importante para o turismo de pesca, visualização de baleias e passeios de barco até o Kenai Fjords National Park.

Fizemos bate-volta a Seward desde Anchorage, novamente pela encantadora AK-1 (Seward Highway), percorrendo neste dia um total de 410km ida e volta em estrada asfaltada e, no caminho, novamente muitas paradas para apreciar e fotografar as lindas paisagens. Eu bem que gostaria de ter passado mais tempo conhecendo a redondeza de Seward, lugar super agradável e cheio de encantos, montanhas e mar.

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Paramos num local chamado Moose Pass, pequenina cidade que está a 45 km antes de chegar em Seward, na AK-1, e tem em torno de 220 habitantes. Lugar que parece ter saído de um cenário de filme com o lago Upper Trail Lake emoldurado pelas montanhas nevadas ao fundo. Foi onde jantamos em um pub de uma hospedaria na beira da estrada, chamado Trail Lake Lodge, que além da comida muito boa, também parecia cenário daqueles filmes de interior dos Estados Unidos, com direito a um urso empalhado nos encarando durante a refeição. Aliás, animais selvagens empalhados é muito comum aqui pelo Alaska, tanto em lojas quanto em bares.

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Day Cruise: foi um passeio de catamarã muito bom, embora tenha visto algumas pessoas “mareadas”, valeu muito a pena. Foram mais ou menos 6h de passeio, sem descer do barco, com almoço tipo lanche incluso, muito frio e paisagens deslumbrantes. Nesse passeio você adentra o Kenai Fjords National Park pelo mar em suas reentrâncias, podendo visualizar baleias, leões marinhos, águias, fiordes, montanhas nevadas e geleiras. O catamarã era da Kenai Fjords Tours e tem diferentes rotas como os da figura abaixo e que variam de us$149,00 a us$189,00 por adulto.

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A região da marina de Seward é um charme e muito fotogênica, além de ter lojas de souvenir e empresas de passeios, tem banheiros públicos limpos.

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O catamarã fez várias paradas, não para descermos, mas para apreciarmos o cenário que se descortinava a cada reentrância do mar. Numa dessas paradas, escutamos o som dos leões marinhos e quando o barco calmamente fez uma curva, pudemos avistar dezenas deles sobre as pedras.

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A três fotos a seguir são da fotógrafa Cinthia Paranhos Martins, que também estava na expedição e eu fiquei completamente boba de ver suas fotografias.

FOTO 55. CINTHIA

FOTO 53. CINTHIA

FOTO 54. CINTHIA

O barco chega bem próximo da geleira Aialik, fica parado ali por uns 30 minutos para o pessoal apreciá-lo e ouvir o barulho do gelo caindo, caso aconteça.

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Também passamos por um lugar chamado Spare Cove, costa bastante recortada com algumas cavernas alagadas, pedras que parecem flutuar no mar calmo e gelado.

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E por fim, passamos pelo Bear Glacier, o maior do Kenai Fjords National Park, mas somente se consegue ter vista de longe dos seus imensos icebergs boiando no lago em frente à geleira.

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É na cidade de Seward que fica o ponto de partida da mais famosa e histórica trilha de corrida de trenó puxado por cães, a Iditarod Trail Sled Dog Race, que acontece em março numa pista de 1.510 quilômetros de Seward até a cidade de Nome.

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4) Talkeetna

Cidade considerada histórica – no centro há uma placa de National Historic Site – foi fundada em 1919 e tem hoje 859 habitantes. Está a 3 horas de trem desde Anchorage (180km) ou 2h e meia de carro. Os valores da passagem do trem variam conforme a estação do ano, para maiores informações, visite o site da Alaska Railroad.

A viagem de trem desde Anchorage até Talkeetna foi regada a belas paisagens e quando chegamos à pequena cidade, percebi o quanto no interior estávamos. Caçadores embarcavam suas mochilas e equipamentos como armas e barracas.

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A pequena cidade possui uma rua principal com alguns restaurantes, cafeteria e minimercado. É uma delícia caminhar e perceber o quanto a vida pode ser calma e simples, sem perder o conforto. Talkeetna é procurada para o turismo de verão, para atividades como rafting, hiking, camping, pescaria e flightseeing, pois está rodeada por uma bela natureza e localizada no encontro de 3 rios: Susitna, Chulitna e Talkeetna. Além disso, é uma cidadezinha muito fotogênica e meus companheiros fotógrafos se esbaldaram. Da margem dos rios dá pra ver a cordilheira do parque Denali com seus três maiores picos: Mt. Hunter (4.442m), Mt. Foraker (5.304m) e Mt. Denali (6.194m – antigamente chamado de Mt. Mckinley).

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Conheci em Talkeetna uma brasileira que há 15 anos vive aqui. Dora Miller, tem uma galeria de fotografias num aconchegante chalé no centrinho da cidade. Ela faz workshops onde ensina sobre aurora boreal e fotografia, vale a pena uma parada.

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Em Talkeetna ficamos 3 noites para ver a aurora boreal e em duas delas, as cores do norte se mostraram lindamente no céu, como descrevi no primeiro post.

Voo panorâmico: em Talkeetna existem várias opções de empresas e preços baseados no tempo e trajetória a seguir. Fiz com a K2 o passeio de 1h30min que deu a volta pelos dois lados dos mais altos picos: Mt. Hunter (4.442m), Mt. Foraker (5.304m) e Denali (6.194m). O visual é incrível! Acho que vale o esforço financeiro! Passamos também por cima do Ruth Glacier, avistamos outros vários glaciares e toda a paisagem em volta do parque Denali.

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Denali National Park: Talkeetna também foi a base para passar um dia explorando o Denali National Park, a maior atração do Alaska e que fica a 244km de distância por boa estrada asfaltada. Para melhor explorar os diversos mirantes que há no parque, sugiro visitá-lo em mais de um dia. Há outras opções de hospedagem mais próximas, localizadas no Denali Village, por exemplo e que além de quartos oferece aluguel de barracas. Denali está a uma menor distância da localidade de Healy e os hotéis reservados através do site da Alaska Railroad oferecem transfer desde a estação, mas antes lembre-se de verificar com o hotel.

A entrada do parque custa us$10,00 por adulto e pode ser utilizada por 7 dias. A temporada de verão no Denali vai do final de maio a início de setembro, mas sempre verifique as datas exatas de cada ano no site do parque. O passeio no Denali é basicamente para apreciar a fauna, a flora e as montanhas.Fazer trekking, rafting ou andar de bike são algumas atividades possíveis no verão.

A estrada dentro do parque tem quase 150km e apenas os primeiros 24km (milha 15) são pavimentados (até a ponte do Rio Savage) e liberados para carros particulares não comerciais.  No verão, para passear além da milha 15, só é possível com serviços de transporte de turismo.

Aqui no Denali passamos um dia rodando pela estrada depois que o parque já havia fechado sua temporada ao público, pois o Marco (o caçador de aurora do post 1, lembram?) havia “ganho na loteria”, como é chamado aquele que é contemplado em um sorteio para visitação do parque mais adentro do que é permitido ao público e em data exclusiva. Nesse dia, fomos até Eielsin Visitor Center (milha 66) e vimos vários animais soltinhos na natureza, uma belezura! Ursos, cabras da montanha, caribus, mooses. Ao avistar algum urso, é necessário cuidado redobrado, como manter uma distância mínima sem sair do carro.Vi fiscais o tempo todo.

É no Denali que você chega perto do imponente Monte Denali, o ponto mais alto dos EUA e chamado antigamente de Mount McKinley. Lembre-se que, mesmo no verão, aqui nas montanhas pode nevar. Nós pegamos o dia inteiro nevando (e era a última semana do verão), não tivemos vista para os picos mais altos porque o tempo estava mesmo bem fechado.

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Conseguiram identificar o urso nessa última foto? Sim… aqui no Denali a vida selvagem é quem comanda, se aparecer algum animal, os visitantes, que somos nós, temos que ficar dentro do carro, sem importunar os bichos. E a fiscalização está atenta, sempre aparecia algum “ranger” perto de nós. As fotos abaixo foram tiradas pela Cinthia Paranhos e são ursos e cabras da montanha.

 

FOTO 96. CINTHIA

FOTO 97. CINTHIA

FOTO 100. CINTHIA

FOTO 101. CINTHIA

FOTO 102. CINTHIA

Nas estradas do Alaska você está propenso a passar por alguns animais, como esse moose atravessando rapidamente a estrada. Por isso, tome cuidado ao dirigir nessas estradas.

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5)Fairbanks

São quase 400km de Talkeetna e é a segunda maior cidade do Alaska que tem cerca de 31 mil habitantes. Não tive tempo para conhecer a cidade propriamente dita, passamos apenas pela Universidade e o grande museu que lá existe que acredito ser interessante conferir, quem tiver mais tempo. Em Fairbanks, fomos agraciados com as melhores noites de aurora boreal da viagem, foram épicas, como descrevi no post anterior do Alaska. A volta para o Brasil foi de Fairbanks, com escala em Seattle, e a última fronteira deixou muita saudade…


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No video abaixo, resumi a viagem em imagens que fiz e tentei transmitir um pouco da beleza dos lugares visitados. Espero que gostem!

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Juliana Tolfo
Juliana Tolfo: nasceu no Rio Grande do Sul, mas mora há dez anos no Rio. Adora desbravar lugares, principalmente aqueles que tenham belezas naturais e atividades ao ar livre. Ama fotografar e edita vídeos incríveis de viagens. No instagram compartilha suas belas fotos e ótimas dicas no perfil @julijourney.
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  1. Cristina

    Ola , adorei blog de vcs! Fiquei com uma duvida sobre essa viajem para o Alaska; notei que vcs tiveram ajuda de um guia; precisa de guia ou posso alugar carro e fazer tudo por minha conta?

    Na verdade tenho planejado essa viajem p o Alaska faz tempo e gostaria de ir com minha familia em Julho /16. Vcs acham que 15 dias é o suficiente ? Para fazer tudo com calma? E no verão da p ver a Aurora Boreal?

    Obrigada, Cristina

    Responder
    • Oi Cristina! A juli que viajou para o Alaska está agora na Finlandia, mas em breve ela te responde, ok? bjs

      Responder
    • Juli

      Oi Cristina, eu fui pro Alaska com um grupo guiado, porque decidi muito em cima da hora e não teria tempo de fazer todo o planejamento necessário, mas sim, é possível você fazer tudo por conta própria. Como vc quer ir no verão fica mais fácil a locomoção.
      Para ver aurora, você precisa analisar previsão do tempo, atividades solares que possam atingir nosso planeta e em que momento isso possivelmente ocorrerá. Claro que você pode dar sorte, estar em algum lugar e ver, mas se não quiser perder tempo nas madrugadas, melhor ir com quem já sabe se valerá a pena e onde será mais provável essa visão. Por isso achei bem legal o trabalho do Marco Brotto. Veja o site dele http://auroraboreal.blog.br/ e ele é coach da Insight Tur.
      Auroras no inverno são mais visíveis porque as noites são mais longas e mais escuras, ou seja, mais chances de vê-la.
      Espero ter ajudado, qualquer coisa, entre em contato. Beijos

      Responder
  2. Melissa

    Juli, arrasou ! Quando eu for ao Alaska com o marido (que ammma frio) irei pegar todas estas tuas dicas;-) Bjs e parabéns pelos posts

    Responder
    • Juli

      Obrigada Melissa! Que bom que está gostando!
      Qualquer dica que eu puder ajudar, é só perguntar!
      Beijos

      Responder
  3. Jacqueline Rodrigues

    Olá, Juli, adorei os seus posts sobre o Alasca. Estou pensando ir para lá com o meu esposo em setembro deste ano, ou seja, daqui a 5 meses. Você acha que consigo planejar um roteiro, em tempo hábil, com base nas suas e em outras dicas? Preciso tirar só o visto americano? Em quantos dias você conseguiu fazer esse roteiro? Obrigada

    Responder
    • juli

      Olá Jacqueline, que bom que gostou.
      Acredito que 5 meses é um tempo ótimo para organizar uma viagem.
      É preciso visto americano sim e somente ele se você não for pisar em algum outro país que solicite visto para brasileiros.
      Eu conheci aqueles lugares que descrevi em 12 dias, incluindo o dia em que cheguei e o que saí de lá.
      Muita saudade do Alasca!!!

      Responder
  4. Emilin

    Oi juli, onde eu posso achar o grupo que voce foi? Eu adoraria fazer essa viagem mas tenho medo de ir sozinha ainda se souber de alguem ou alguma agencia que possa me auxiliar..?

    Responder
    • Juli

      Oi Emilin,
      acho super válido buscar a aurora com alguém que saiba identificar as maiores probabilidades.Então eu sugiro ir com o expert Marco Brotto, que além da experiência em aurora, conhece os lugares como ninguém.
      No blog dele: http://auroraboreal.blog.br/ tem como você ver as viagens que estão programadas, clicando em Próximas Caçadas.
      Já estou doida pra ir de novo!!!! Me conta se vc for!

      Responder
  5. Gostaria de dicar para ir ao Alaska no inverno, estou programando minha ida.

    Responder
    • Juli

      Olá Cassandra, no inverno a viagem fica diferente e acredito que mais difícil, por conta que nem todas as estradas permanecem acessíveis. Os lagos devem ficar congelados, a noite mais longa e, portanto, o cenário muda completamente. Fui no outono, mês de setembro, e ainda estava tudo bem acessível, apenas nevava muito no Denali National Park, onde inclusive havia restrições de passagens.
      Como eu ainda não estive lá no inverno, só se te dizer que: vai precisar se agasalhar adequadamente e vai precisar dirigir com cautela extra, inclusive utilizando os itens de segurança necessários ao veículo.
      Depois gostaria até de saber como foi sua experiência invernal.
      Bjs

      Responder
  6. Ana Flavia

    Juli, amei sua experiência no Alaska!
    Desde que eu vi o filme ” A Proposta” com a Sandra B, tenho vontade de conhecer.. hahahahaha

    Eu peguei todas as dicas, mas você poderia dar dica de roupa?
    O que você usou? O que é bom levar? O que é bom comprar lá?

    Outra questão: referente a valor.. você acha que levando de USD2.500 a 4.000, está bom para 15 dias?

    Obrigada e já estou dando uma olhada em outras dicas… hehehe

    Responder
    • Juli

      Oi Ana Flavia,
      eu não conheço esse filme, mas se é no Alaska já tenho vontade de ver!
      Quanto às roupas, em setembro eu usei underwear (calça e blusa), meias de poliamida com botas de interior de lã. Fleece, colete para proteger mais o peito e costas e casaco tipo corta vento e impermeável.
      Calças eu usei aquelas impermeáveis com interior de fleece, mas da próxima vez vou levar aquelas mais quentes de esqui mesmo.
      Touca e luvas!
      Quanto à grana, acho que isso é suficiente sim, mas sempre levo cartão de crédito para emergências.
      Espero ter ajudado.
      Beijos!!!

      Responder
  7. angela rosane machado Trindade

    juli fiquei encantada com seu post juneau denalli meu sonho de vida.parabéns.

    Responder
    • Juliana Tolfo

      Oi Angela, obrigada!!!
      Foi um sonho mesmo… impossível não querer voltar lá!
      Beijo

      Responder
  8. Gabriel Cordeiro

    Boa tarde Juli. Primeiramente gostaria de parabeniza-la pela postagem! Muito bem detalhada e direta!
    Entao, estou doido para ir conhecer o Alasca. Gostaria de algumas dicas suas. A princípio vou sozinho, sou fotógrafo e gosto muito de fazer trilhas e fotografar na natureza. Gostaria de saber como planejar essa viagem em relação aos passeios e hospedagem por lá. Existem hostels acessíveis por lá? Sobre minha situação, o melhor seria alugar um carro para ir conhecendo as cidades vizinhas e parques ou consigo visitar esses lugares com transporte público por lá? Desde já agradeço por sua atenção!

    Responder
    • Juliana Tolfo

      Oi Gabriel, muito obrigada!
      Ahhh o Alasca! Quero ir junto! Hehehe!
      A melhor forma de conhecer o Alasca é de carro com certeza. São paisagens lindas, que você vai querer parar em todos os pontos da estrada para fotografar aquela natureza que parece intocada. Depender de escassos horários de transporte acho complicado… o parque Denali por exemplo é gigantesco. Lembro de o pessoal de lá sempre advertir ao andar em trilhas, por causa dos ursos.
      As distâncias são grandes, as cidades são pequeninas (exceto Fairbanks e Anchorage) e se quiser ir direto de um local a outro também tem a opção de trem.
      Não vi muitas opções de hotéis, não vi grandes redes (apenas nas cidades grandes), são basicamente hospedarias ou cabanas.
      Falar do Alasca está me dando uma vontade incrível de voltar pra lá!
      Dependendo da época do ano que você for, ainda pode ver lindas auroras boreais.
      😉
      Abraço

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  9. Gilson do Carmo

    Olá, Juliana! Perfeito post! Muito obrigado por compartilhar valiosas informações, tenho uma planilha de 1000 lugares que quero conhecer e mudei muitas coisas sobre o Alaska, depois de ver seu post, abraços e boa viagem!

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  10. Viviane

    Olá! Adorei o seu post. Sei que ja faz um tempinho da sua viagem, mas estou com muita vontade de ir para lá e estou pesquisando várias coisas. Fiquei com uma dúvida. Como você fez para ir de Juneou para Anchorage? Vocês se locomoveram sempre de carro entre as cidades? Obrigada pela atenção 🙂

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    • Juliana Tolfo

      Olá Viviane,
      Juneau não tem ligação por terra com outras cidades, só consegue-se chegar lá por avião ou barco.
      De Juneau para Anchorage fui de avião. De lá o restante das cidades do post pôde ser feito de carro.
      Beijos!

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  11. Anaty

    Olá boa tarde,gostaria de saber se o mês de janeiro e fevereiro é bom para visitar o Alasca?

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    • Juliana Tolfo

      Olá Anaty, acho que não é bom, por causa do frio e neve intensos, muitos locais podem estar fechados, inclusive alguns trechos de estradas.

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  12. Cecilia

    Boa tarde,
    Sobre ver a Aurora Boreal com Marco Brotto, você pegou o grupo dele em Talkteena, por exemplo, ou estava com ele desde o início?

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